Dormir bem é fundamental à saúde, e interfere muito
no bem-estar da coluna. Dores nas costas afetam cerca
de 80% da população, e constituem o principal motivo das
consultas nos consultórios dos clínicos, reumatologistas e
ortopedistas.
As relações entre o exercício físico, a alimentação e o
sono com a saúde têm sido muito desenvolvidas cientificamente
nas últimas décadas. O que nos faz concluir que
a importância de um bom colchão cresceu junto com a
velocidade da informação. Podemos avaliar essa evolução
a partir do aumento de nossa expectativa de vida, que há
50 anos era praticamente a metade do que é hoje.
A medicina moderna vem nos garantindo quantidade
de vida, mas e a qualidade de vida? Segundo estimativas,
oito em cada dez pessoas apresentam dores na coluna vertebral.
Além disso, mais de cem doenças estão relacionadas
ao sono de baixa qualidade. No passado nos diziam:
tem problemas de coluna, durma no chão (em superfície
plana e dura)! As pessoas pensavam que bastava alinhar a
coluna para evitar dores e melhorar a qualidade do sono.
Para alcançar tal objetivo, abusava-se da utilização do termo
“ortopédico”, para justificar a adição de materiais rígidos,
como madeira e placas de outros materiais, na confecção
de colchões.
Atualmente podemos contar com matérias-primas mais
nobres na confecção de colchões para conquistar o objetivo
de alinhar a coluna. Mas o que mudou na prática é considerar
a Ergonomia, uma superfície com índice de conforto
maior para acomodar as curvaturas do corpo (ombro, quadril
e cintura), sem abrir mão do alinhamento da coluna.
O público moderno vem acompanhando o mercado
atual e em média gasta mais tempo na procura do colchão
ideal. Cabe salientar que muitas vezes o colchão ideal para
o marido não é ideal para a esposa. O que acontece normalmente
é que o mercado orienta a aquisição do colchão
privilegiando a parte mais pesada, mantendo assim as garantias
do produto. Só que a questão é muito mais séria do
que isso. Como posso privilegiar o sono do mais pesado,
enquanto sei que estou literalmente maltratando a parte
mais leve, trazendo certamente tensões musculares, desalinhando
a coluna, desequilibrando o sono e colaborando
para que doenças oportunistas se utilizem desse desgaste
físico?
Lembrando que caminhamos a passos largos para desenvolver
o colchão personalizado. Em casos extremos,
podemos sim pensar em colchões separados, o que não
significa necessariamente camas separadas. Sabemos que
nos casos em que enfrentamos situações como o “ronco”,
muitos escolhem por preservar a integridade física e dormem
em quartos separados.
Além da necessidade de escolha de matérias-primas de primeira
linha na confecção dos colchões, devemos atentar para mais um vilão
– a umidade proveniente do ambiente e principalmente do suor
do usuário, que permitem o envelhecimento precoce das espumas e
deformações que comprometem a qualidade do sono em um tempo
excessivamente curto.
Bons fabricantes de colchões utilizam matérias-primas de primeira
linha, escolhendo seus fornecedores como parceiros. Para definir
a densidade das espumas, deve-se considerar a utilização de uma
combinação de fatores, como peso, altura, forma de dormir (postura)
e tempo de utilização. Além disso, as molas devem ser especificadas
quanto ao tipo, à espessura de arame e ao tratamento térmico adequados.
Considerando ainda o risco de oxidação acelerada pela presença
da umidade, existe hoje uma técnica de tratamento à base de látex,
que permite a ventilação, mas dificulta a
absorção da umidade, tornando o colchão antialérgico
e muito mais durável. Além disso, a
utilização de uma superfície piramidal promove
uma leve massagem durante o sono.
Levando tudo isto em consideração, Alvimar Maia,
há 5 anos no ramo, acredita que o bom
colchão proporciona uma postura adequada ao
dormir, garantindo redução de tensões musculares,
evitando processos inflamatórios por falta
de oxigenação das regiões tensionadas, melhorando
muito a qualidade do sono e, consequentemente,
a saúde.
Buscando ainda potencializar os efeitos desejados,
são utilizadas pastilhas magnéticas e
de infravermelho longo na fabricação dos colchões.
Podemos acompanhar o uso milenar dos
campos magnéticos para relaxamento muscular
e melhora circulatória, utilizada por dezenas
de países como ferramenta terapêutica a favor
da medicina. Como é o caso da acupuntura,
que faz uso das agulhas magnetizadas em seus
tratamentos.
Muitas aplicações práticas podem ser citadas
como exemplos de utilização da magnetoterapia
e do infravermelho longo. Utiliza-se, por
exemplo, infravermelho longo no pós-cirúrgico
das cirurgias plásticas, acelerando a cicatrização
e reduzindo as marcas. Já os atletas utilizam os
dois processos, para eliminar dores e processos
inflamatórios. Também são utilizados na Nano
Medicina – o físico Paulo Cesar Moraes e a bióloga
Zulmira Lacava, ambos da UNB (Universidade
de Brasília), utilizam em suas pesquisas,
nano-imãs no combate de células cancerosas.
Bem, parece razoável dizer que a medicina
do presente e a medicina do futuro estão considerando
a magneto terapia e o infravermelho
longo como ferramentas importantes no uso
da medicina. Com a utilização dessa tecnologia,
são confeccionados colchões que associam
qualidade do sono com o consequente incremento
de saúde, resultando em um processo
de causa e efeito ganhadores.
Estação aeroporto.