quarta-feira, 18 de abril de 2012

Saiba identificar se você tem CLINOMANIA e não a confunda com DEPRESSÃO!

Lendo e pesquisando mais a fundo sobre esse transtorno, constatei que a origem da clinomania, vem na maior parte das vezes, como efeito de algum cansaço psicológico, causado por pessoas que tem depressão, as que tomam medicamentos fortes de uso continuado, ou as que estão fazendo algum tratamento para combater doenças mais graves.

Os sintomas mais comuns são: o empobrecimento impulsivo, emocional, criativo, a voz na maioria dos casos, se torna baixa, fraca, suave, os movimentos mais lentos do que o normal.

ATENÇÃO, alguns confundem clinomania com depressão ou início dela, o contrário também acontece, pessoas com depressão pensam que estão simplesmente com os sintomas da clinomania. Uma pode levar à outra, mas ambas são completamente distintas.

O clinomaníaco que não tem depressão, tem profunda vontade de ficar deitado, e sente-se muito bem na posição horizontal, geralmente há um contentamento e até interesse no mundo em torno dele, o que ele não tem é vontade e atitude o suficiente para levantar, isso acontece porque o cérebro envia ao resto do corpo a informação de que essa é a posição ideal de manter o corpo, ou seja, ocorre o inverso, a nós normalmente, a tendência de ficar sentado ou em pé durante boa parte do dia, é o correto, salvo os cochilos de depois do almoço ou a pestana do fim de tarde. :-)

O depressivo geralmente fica com clinomania pela evolução natural da "doença", quando não tratada, a depressão em seu estágio mais avançado, consiste em deixar o indivíduo sem vontade de viver, e até pior, ter vontade de morrer, nesses casos, os que chegam nos estágios citados anteriormente, entram num período de apatia com relação ao mundo, e não encontram motivações para "(re)agir", ficando só a vontade de permanecer deitado, e geralmente com as mãos no rosto, tentando esconder-se do resto do mundo, e as vezes acompanhando crises intermináveis de choro e/ou melancolia, isso faz com que o cérebro crie uma tendência a acostumar-se com a posição horizontal, só então, pode-se dizer, que o depressivo desenvolveu clinomania, como agravante de seu estado sem tratamento adequado.

Já os que se acomodam em ficar na horizontal por um longo período, sem regir, com o passar dos dias tendem a aos poucos perder o interesse em atividades que antes, eram atraentes, interessantes ou de suma importância, desencadeando assim, um princípio de quadro depressivo.

Vale ressaltar que a clinomania tem cura, pois é uma mania excessiva dessa prática (como o próprio nome sugere) e no Brasil, raros médicos diagnosticam esse tipo de problema, o que é uma pena, pois sabemos que qualquer mania praticada em excesso, pode causar graves conseqüencias, como evolução de casos "mania", temos o exemplo do "TOC"(transtorno obsessivo compulsivo).

Caso você conheça alguém com os sintomas citados no início da postagem, aconselhe-o a procurar um psicólogo, ou, nos casos mais preocupantes, um psiquiatra. Caso ele(a) não esteja disposto a levantar-se nem para uma consulta, há psicólogos que por esse motivo, atendem o paciente em casa ou por telefone, se precisarem de indicação, deixem comentários que procuro e envio contatos. :-)

Fonte: **DCS
           http://html.rincondelvago.com/depresion_7.html

sábado, 14 de abril de 2012

Você sabe o que é CLINOMANIA???


O assunto do momento é clinomania...a seguir algumas informações básicas (ctrl+C + ctrl+V)...estamos pesquisando mais sobre origem e descoberta dessa (aparentemente) "patologia". :-)

Descrição: sf (clino+mania) Med Manifestação de neurastenia que leva o doente a querer permanecer na cama ou a conservar a posição horizontal.
Inglês: clinomaníaco


Não há nada de errado em querer ficar um pouco a mais na cama, principalmente em dias frios e chuvosos de inverno. Para o clinomaníaco, o desejo de ficar na cama é irresistível e pode persistir por dias sem fim, ainda mais quando está chovendo ou nevando. Clinomania vem do grego e significa obsessão com dormir. Em outras palavras, é o amor pela cama, travesseiros e cobertores.


















terça-feira, 10 de abril de 2012

A arquitetura do sono




A arquitetura do sono compreende as seguintes variáveis:
  • tempo total no leito;
  • tempo de sono;
  • tempo total acordado;
  • tempo total dormindo;
  • eficiência do sono;
  • latência ao sono;
  • latência ao sono REM;
  • troca de estágios;
  • número de movimentos corpóreos.
 
A melhor maneira de se visualizar a arquitetura do sono é o hipnograma. As figuras 1 e 2 apresentam hipnogramas representativos de sono normal em um indivíduo jovem e um idoso.
 
Figura 1 - Hipnograma do sono de um indivíduo normal de 16 anos. Observe a grande quantidade de sono profundo e o pequeno número de despertares.
 
Figura 2 - Hipnograma do sono de um indivíduo normal de 72 anos. Observe a quantidade reduzida de sono de ondas lentas e o número de despertares aumentado.
 
Compare os hipnogramas normais com os de insônia com despertar precoce - característico da depressão - (Figura 3), e insônia com dificuldade de iniciar o sono - característico de ansiedade - (Figura 4) ou, a mais comum, insônia com dificuldade em iniciar e manter o sono (Figura 5)
 
Figura 3 - Hipnograma de um caso de insônia com despertar precoce. A arquitetura do sono na primeira metade da noite é normal, exceto pela latência reduzida ao sono REM. A paciente permaneceu acordada por quase duas horas, retornando a um sono fragmentado.
 
Figura 4 - Hipnograma de um caso de insônia com dificuldade em iniciar o sono. Após três horas de latência, o paciente entra em sono com arquitetura normal.
 
Figura 5 - Hipnograma de um paciente com dificuldade de iniciar e manter o sono. Após duas horas de latência ao sono, segue-se um período de sono de ondas lentas com alguma continuidade. Observe o aumento de sono REM na primeira metade do sono e os numerosos despertares
 
O relatório de estágios do sono compreende a duração de cada um dos estágios e seu valor como percentual do tempo de sono. Assim, relata-se:
  • duração e percentagem de estágio de vigília ;
  • duração e percentagem do estágio 1;
  • duração e percentagem de estágio 2;
  • duração e percentagem de estágio de sono de ondas lentas;
  • duração e percentagem de estágio REM.