terça-feira, 25 de outubro de 2011

BOM SONO, MENOS PESO


Quer emagrecer?
Então vá para cama cedo.
Pesquisas apontam que quem dorme pouco come mais e não queima as calorias extras. Um estudo sueco foi feito com homens jovens que passaram por privações de sono e consumiram aproximadamente a mesma quantidade de comida que o normal, mais queimaram entre 5% e 20% menos de calorias, comparando quando estavam descansados.
Outra pesquisa, do Centro de Pesquisas sobre a obesidade de NY, recrutou homens e mulheres com 30 a 40 anos, com peso normal. Os testes mostraram que, submetidas á privação de sono, as pessoas se alimentaram com 300 calorias a mais. Conclusão: o descanso é importante para os hormônios que ajudam a controlar a saciedade.                                                                                         Créditos e Informações á Revistas O2.

sábado, 24 de setembro de 2011

Dormir pouco engorda, concluem cientistas

Um estudo do Instituto Francês para a Nutrição (IFN) revela que dormir pouco influi diretamente no aumento de peso, assim como na aparição de doenças metabólicas e cardiovasculares.



Demonstramos que uma redução do sono diminui a retenção do hormônio leptina - limitador do apetite - e aumenta a da grelina - que dá sensação de fome", afirma a doutora em neurociência do IFN Karine Spiegel, no relatório.
Desta forma, as pessoas que não dormem bem sofrem um aumento de 24% no apetite, especialmente de alimentos ricos em gorduras e açúcares. Spiegel destaca que, devido ao cansaço, esses pacientes diminuem significativamente seu nível de atividade física, praticamente anulando o gasto de energia e desequilibrando a balança energética, já que contam com mais horas disponíveis para comer.
Cerca de 45% das pessoas entre 25 e 45 anos afirmam não dormir o suficiente, e 17% acumulam sono crônico, segundo um estudo publicado em março pelo Instituto Nacional de Prevenção e Educação para a Saúde (Inpes) da França.
A falta de sono desencadeia "verdadeiras epidemias de obesidade", e inclusive, doenças metabólicas como o diabetes, segundo Spiegel. Por isso, a especialista acredita ser "pertinente" acrescentar nas prescrições de regime para pacientes obesos conselhos de comportamento relativos ao sono.
O professor de psicologia do IFN Patrick Lévy afirma que a obesidade tem relação direta com a síndrome da apnéia obstrutiva do sono, caracterizada pelas repetidas interrupções da respiração durante o sono.
Essa síndrome é provocada pela acumulação de gordura na região do pescoço, impedindo a passagem do ar pela faringe em direção aos pulmões. Lévy diz que nos obesos pode-se observar uma "resistência à leptina", ainda mais notável no caso dos pacientes com apnéia, o que explicaria o risco destas pessoas de adquirir doenças cardiovasculares.

informações de: www.terra.com.br

Mandamentos do bom sono!

1) Procurar dormir, no máximo, sete horas por noite;


2) Deitar-se apenas quando estiver com sono;


3) Evitar café, chá, colas, guaraná ou medicamentos que contenham cafeína;


4) Evitar bebidas alcoólicas no mínimo seis horas antes de dormir;


5) Não fumar pelo menos nas seis horas que antecedem o horário de dormir;


6) Não comer nem fumar nem beber álcool no meio da noite;


7) Evitar refeições pesadas antes de dormir;


8) Evitar sonecas durante o dia;


9) Fazer exercícios físicos no máximo de quatro a seis horas antes de dormir e de preferência ao ar livre;


10) Procurar maior exposição à luz solar logo pela manhã e no final da tarde;


11) Reservar 20 ou 30 minutos, quatro horas antes de dormir para “resolver” os problemas que possam ser resolvidos;


12) Escrever num pedaço de papel, quatro horas antes de dormir, as preocupações e tensões que estejam perturbando seu sono;


13) Tomar, duas horas antes de dormir, um banho quente durante quinze ou vinte minutos;


14) Ingerir um copo de leite e/ou derivados e um pouco de carboidratos antes de dormir;


15) Manter os pés aquecidos;


16) Não colocar relógios de qualquer espécie no quarto de dormir;


17) Reservar o quarto somente para dormir;


18) Levantar-se após vinte ou trinta minutos deitado sem ter conseguido dormir;


19) Procurar distrair-se fora do quarto, com alguma atividade relaxante, se não estiver conseguindo dormir;


20) Manter horários constantes mesmos nos finais de semana.

informações de: www.terra.com.br

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Arquitetura do Sono


Arquitetura do Sono


Os seres humanos, como os ursos, também hibernam, só que nós hibernamos todos os dias. Queiramos ou não, somos obrigados a passar horas dormindo para poder enfrentar a lida do dia seguinte.
O sono respeita uma arquitetura mais ou menos rígida. Nos momentos iniciais, o tronco cerebral vai sendo desligado gradativamente e nós saímos da fase de vigília. Essa é a fase dos trancos musculares. Sem muita noção do que está acontecendo, imaginamos que pisamos num buraco e damos um pulo na cama.
O cérebro não é capaz de distinguir o sonho da realidade. Por isso, é muito importante que os músculos deixem de contrair durante o sono. Caso contrário, poderíamos passar a noite lutando contra inimigos imaginários. Passo seguinte: a atividade cerebral diminui até atingir um grau mínimo. É a fase do sono profundo. Depois, ela volta a aumentar, alcança novamente os níveis de vigília, mas os músculos, com exceção dos que envolvem os olhos, continuam sem movimento. É o sono REM (rapid eyes movement) que coincide com o período dos sonhos. Essa fase dura apenas alguns minutos e a atividade cai outra vez.
O sono evolui em ciclos: fases de ondas rápidas que se alternam com fases de ondas bem lentas. Em média, ocorrem cinco ou seis fases de 70 a 110 minutos cada durante o período de sono, findo o qual o cérebro volta a funcionar dando início a uma nova fase de vigília.
Algumas pessoas apresentam a arquitetura do sono completamente desestruturada. Umas demoram muito para dormir, outras dormem imediatamente depois que se deitam, mas acordam duas ou três horas mais tarde e custam a conciliar novamente o sono. Há, ainda, as que dormem direto, mas acordam muito antes da hora prevista.
Esses distúrbios do sono a que chamamos de insônia são muito frequentes e todos passamos por períodos em que dormimos mal por algum motivo. Entretanto, quando a alteração do sono se torna permanente, requer cuidados profissionais especializados.

informações de: http://drauziovarella.com.br/

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Apneia obstrutiva do sono (SAOS)

do bloqueio da passagem de ar pela faringe.
A repetição dos episódios de apneia tem como consequência a menor oxigenação do sangue, o que pode redundar em danos ao organismo.
No adulto, as principais características do distúrbio são: 1) suspensão da respiração por 10 segundos em cinco ou mais episódios por hora de sono, 2) redução dos níveis de oxigênio no sangue. Nas crianças, bastam 2 ou 3 segundos de parada respiratória para o sangue dar sinais de falta de oxigênio.
A apneia obstrutiva do sono atinge mais os homens obesos de meia-idade. A enfermidade pode causar ou agravar quadros de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial sistêmica, arritmias, infartos e insuficiência cardíaca congestiva. Muitas vezes, o tratamento da apneia é suficiente para redução e controle da pressão arterial.

Fatores agravantes

Alguns fatores contribuem para o aparecimento do ronco e da apneia:

* Amídalas e adenoides muito grandes;

* Obstrução crônica do nariz por causa de tumores, desvio de septo, pólipos nasais e hipertrofia dos cornetos;

* Dormir de barriga para cima;

* Queixo projetado um pouco para trás, que faz recuar a base da língua,
* Álcool, tabaco, medicamentos à base de benzodiazepínicos e refluxo gastroesofágico;

* Obesidade, porque favorece a infiltração de gordura na
faringe.
O sinergismo entre esses fatores potencializa a tendência para o estreitamento da faringe e para a apneia.

Sintomas
São sintomas da apneia obstrutiva do sono: ronco, sono agitado, falta de disposição e sonolência durante o dia, dor de cabeça, perturbação da memória, da atenção e da concentração, tendência à depressão, hipertensão, arritmias cardíacas e, especialmente, inúmeros microdespertares dos quais o portador do distúrbio pode lembrar-se ou não. Se chega a acordar por si mesmo, o faz por duas razões: o esforço que despende para respirar e a hipoxemia, que alerta seu cérebro sobre a falta de oxigênio.

Diagnóstico

Além do relato das pessoas que convivem com os portadores da apneia obstrutiva do sono, a avaliação médica e a polissonografia, exame para mapear o comportamento durante o sono, são dados importantes para fechar o diagnóstico.
A aplicação do Questionário Clínico de Berlin e da Escala de Sonolência de Epworth ajuda a identificar pessoas com risco de serem portadoras de SAOS.

Tratamento

 O tratamento é sempre multidisciplinar e varia de acordo com a gravidade do caso. O primeiro recurso terapêutico é tentar reduzir os fatores agravantes da SAOS.
Para tanto, o paciente precisa:

* Combater as causas da obstrução nasal e do refluxo gastroesofágico;
* Perder peso;

* Dormir de lado;

* Evitar o uso de bebidas alcoólicas, calmantes, relaxantes musculares e cigarro algumas horas antes de dormir.

Se essas medidas não forem suficientes, pode-se recorrer, ainda, ao uso de próteses orais que evitam a queda da língua para trás, e aos CPAPs, máscaras especiais que mantêm pressão positiva e contínua sobre as vias aéreas, evitando sua obstrução. Há situações, porém, em que cirurgias ou cauterizações se fazem necessárias para corrigir os elementos que geram a obstrução, como os que estão associados às alterações das amídalas e adenóides.

Recomendações

* A adoção de medidas simples pode ajudá-lo a dormir melhor e a evitar as crises de apneia. Veja alguns exemplos:

* Procure estabelecer e respeitar os horários de deitar e levantar;

* Evite ingerir substâncias que contenham cafeína;

* Não fume pelo menos nas 4 ou 5 horas que antecedem o momento de ir para a cama;

* Não exagere no uso de bebidas alcoólicas, nem faça refeições pesadas antes de deitar.



informações de: http://drauziovarella.com.br/


O que causa a insônia? O que fazer para que a insônia diminua?

Causa

A insônia pode ter causas orgânicas e psíquicas. Pesquisas apontam a produção inadequada de serotonina pelo organismo e o estresse provocado pelo desgaste quotidiano ou por situações-limite como causas mais importantes.

Recomendações:

Algumas mudanças simples no estilo de vida podem ajudar a combater a insônia, mesmo quando ela for crônica:

* Limite o consumo de cafeína presente no café, chás, colas, chocolates, etc. Até a cafeína usada como ingrediente de alguns alimentos pode prejudicar o sono das pessoas mais sensíveis;

* Converse com seu médico sobre os remédios que esteja usando. Certos medicamentos descongestionantes podem ser tão estimulantes quanto a cafeína;

* Exercite-se regularmente, mas não perto da hora de dormir. Atividade física regular é essencial para quem sofre de ansiedade e ajuda a dormir melhor. No entanto, a prática de exercícios vigorosos à noite pode atrapalhar o sono;

* Estabeleça uma rotina para seu horário de dormir e de despertar. O relógio biológico responde melhor se habituado a horários regulares. Mesmo nos finais de semana, tente manter o esquema estabelecido para os dias úteis;

* Procure relaxar antes de ir para cama. Ouça música, leia um pouco, converse, assista a um filme. Lembre-se de que, depois de uma noite de sono reparador, as soluções para os problemas podem fluir melhor. Se nada disso resolver, vale a pena buscar ajuda profissional;

* Use técnicas de relaxamento. Progressivamente contraia e relaxe todos os músculos do corpo, começando pelos dedos dos pés e terminando na face. Massageie suavemente o couro cabeludo. Tente visualizar uma cena ou paisagem que lhe traga satisfação;

* Tome um banho morno. Deixe a água escorrer pelo corpo durante algum tempo, pois isso ajuda a relaxar os músculos tensos;

* Tome um copo de leite morno. O leite contém o aminoácido triptofano, que relaxa os músculos e induz o sono;

* Experimente ingerir chás à base de ervas como camomila, erva-doce, erva-cidreira, etc. Eles têm sido usados há séculos por pessoas que garantem sua ação relaxante;

* Certifique-se de que não há claridade no quarto e a temperatura é agradável. Mesmo pouca luz pode atrapalhar o sono de algumas pessoas.

* Use protetores nos ouvidos, se o barulho incomoda e não há como eliminá-lo;

* Escolha o colchão adequado para seu peso e altura. Colchões muito macios ou muito duros são contra-indicados;


* Reserve a cama somente para dormir e para relações íntimas. Evite ler, ver TV, trabalhar e conversar no quarto;

* Relações sexuais são relaxantes. Após o orgasmo, as pessoas tendem a ficar sonolentas;

* Levante-se, se não conseguiu dormir depois de trinta minutos deitado. Ficar na cama acordado pode aumentar a ansiedade, a irritação e, conseqüentemente, a insônia. Procure distrair-se com alguma atividade tranqüila e depois, mais cansado, volte para a cama e tente dormir. Repita o esquema, se necessário. Usando essa técnica, muitas pessoas conseguem reverter o processo.

Advertência:

Insônia crônica requer avaliação profissional. É indispensável descobrir o que está causando essa dificuldade para dormir, pois a ausência do sono reparador pode prejudicar a saúde física e mental dos indivíduos. Por isso, não é à toa que torturadores impedem que o acusado durma quando querem arrancar deles uma confissão.


informações de: http://drauziovarella.com.br/

A ciência do bom sono.


Os especialistas dizem o que já foi comprovado sobre aquilo que mais circula no senso comum



Dormir de barriga cheia é ruim?
O que diz a ciência: verdade. O processo digestivo estimula a produção de insulina, hormônio que favorece o estado de alerta – e não o sono
Ilustrações ROB


Um copo de leite quente antes de deitar favorece uma boa noite de sono?
O que diz a ciência: às vezes. O leite possui triptofano, aminoácido que estimula um neurotransmissor, a serotonina, atuante na região do cérebro relacionada ao sono.
A questão é que nem sempre o triptofano é absorvido pelo organismo. Depende, basicamente, da combinação com outros alimentos que a pessoa ingeriu e do nível de açúcar no sangue

Dormir com a luz acessa atrapalha?
O que diz a ciência: verdade.
A luz estimula certos receptores na retina que, por meio de fibras nervosas, enviam ao cérebro a mensagem de que ele deve permanecer em estado de vigília.


Exercícios físicos noturnos prejudicam o sono?
O que diz a ciência: verdade.
Os exercícios estimulam a produção de adrenalina, hormônio que contribui para o estado de alerta. Também fazem aumentar a temperatura do corpo justamente num momento em que ele deveria estar perdendo calor. Isso dificulta a chegada do sono


Banho quente ajuda a pegar no sono?
O que diz a ciência: verdade.
A água quente provoca uma dilatação dos vasos sanguíneos e, como conseqüência disso, o corpo perde calor – situação ideal para o sono







Revista: Veja

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Colchão duro ou macio?



Colchão duro ou macio, molas ou espuma. Como não errar na escolha?

O importante na hora da escolha é saber a necessidade de cada um, já que passamos grande parte da nossa vida dormindo.
Quando acordamos é importante de saber se a nossa coluna repousou ou não. Mas, como assim? Repouso da coluna? A coluna apresenta os disco intervertebrais que apresentam muito líquido na sua constituição. Após um dia de atividade eles se desidratam passando a não cumprir seu papel de absorvedor de pressões sobre a coluna. E para que isso não aconteça é necessário um longo repouso na posição horizontal. Se o colhão for rigido ou mole a coluna pode fucar mal posicionada, resultando em dores musculares. Isso ocorre pelo fato de que a coluna ficou trabalhando para se manter em uma postura normal. Se o colchão for rígido teremos dores nas saliências ósseas e se for mole, afundaremos nele. Sendo assim a escolha de um colhão está relacionada com peso, sensibilidade do paciente à superfície do colhão, por tanto a escolha cabe a nós, respeitando nossos gostos e necessidades.
A resposta para um bom colhão, é de que ele se adeque ao seu corpo, e que traga a consistência certa para o peso corporal.
 Porém hoje em dia o mercado oferece diversos tipos de colchões, dentre eles um que se encaixe perfeitamente a nós.



Eu me viro muito a noite, não tenho uma posição fixa para dormir. Meu colchão é confortável, mais não consigo encontrar um travesseiro com a altura certa, acordo várias vezes com a sensação de que o travesseiro está alto ou baixo demais. Qual o seu conselho?

A ação de se movimentar durante a noite, já deve ser observada, é normal se movimentar a noite, se ocorrer muitas vezes significa que o sono não é contínuo, sendo assim pode haver uma dificuldade em manter o sono, ou pode até apresentar problemas respiratórios. A consequencia de uma noite mal dormida, resulta em cansaço e sono durante o dia.
Quanto a postura para dormir, indico posições como: decúbito dorsal, mais conhecida como dormir de barriga pra cima, ou de lado em forma fetal, encolhido com flexão de joelho e quadris, com essas posições já  conseguimos melhor o sono.
Em questão do travesseiro, quando se dorme de barriga pra cima, ele deverá ser sempre baixo, e flexíval quando se dorme de lado, para que o travesseiro ocupe o espaço da orelha e do colchão, que é a altura do ombro, e assim a cabeça estará sempre alinhada; fazendo com que entre em um sono reparador.

sábado, 17 de setembro de 2011

Coração em Vigília

Se você não dorme direito, ele tampouco descansa.
E ai pode tá pifar. Novíssimos estudos alertam sobre os riscos de dormir pouco para a saúde cardiovascular

  Agora pesquisas chegam para dar conta de que os prejuízos de noites sem repouso adequado são muito mais sérios do que se imaginava. Um estudo feito na Suécia depois de avaliar registros de ataques cardíacos a partir de 1987, os cientistas afirmaram que o simples fato de ajustar o relógio no horário de verão - quando se perde uma única hora de sono - era capaz de aumentar em 5% o número de infartos.
Os três primeiros dias seriam os mais críticos - eles correspondem ao período em que o individuo leva para se adaptar a nova rotina de sono. "Algumas pessoas sentem dificuldade em ir para a cama mais cedo, e como precisam acordar uma hora antes, para cumprir suas obrigações não descansam o suficiente." Nota o cardiologista Ricardo Pavanello  do Hospital do Coração, em São Paulo.
   Segundo ele, o encurtamento do sono também explicaria a maior quantidade de ataques cardíacos as segundas-feiras, já que depois da descontração típica do final de semana - dormindo bem mais tarde do que o costume - é preciso voltar ao horário rígido que a rotina exige.
  Também não é mera coincidência que os infartos matutinos sejam mais comuns. Pesquisadores da Universidade Emory, nos Estados Unidos, examinaram 12 pessoas ao longo de 24 horas e encontraram uma pista que explicaria o fenômeno. " As células responsáveis por regenerar os vasos, mantê-los relaxados e reparar eventuais danos, funcionam melhor a noite e ficam mais debilitadas nas primeiras horas do dia", diz o autor do estudo, Arshed Quyyumi. E aí é o corpo - sobretudo o coração - que sofre as consequências da falta de repouso.


Informações retiradas da revista : SAÚDE é vital

As Etapas do Adormecer


Entenda o que acontece enquanto você dorme


O sono é dividido  em duas fases:
a REM, caracterizada por movimentos rápidos dos olhos, e a NREM, dividida em quatro estágios, que aumentam de acordo com a profundidade de relaxamento.
O sono NREM e o REM se alteram, formando ciclos de 90 minutos, aproximadamente, que ocorrem de quatro a seis vezes durante a noite. 

  •  NREM
- Estágio 1 e 2
" É quando há a liberação de melatonina, uma substância que induz a sonolência". Explica Ricardo Pavanello.
O relaxamento se inicia e a atividade metabólica diminui. Começa também a redução de pressão arterial e a da frequencia cardíaca.


- Estágio 3 e 4
O sono mais profundo é o responsável pelos picos de liberação dos hormônios do crescimento e da leptina, o da saciedade. O cortisol também passa a ser secretado em níveis equilibrados, até atingir seu pico pela manhã, na hora de despertar. Ao longo desse período, os músculos ficam mais relaxados e o sistema cardíaco se desacelera.


  • Estágio Rem
Esse período caracteriza-se pela alta frequência de ondas cerebrais. É comum que haja uma discreta aceleração da pressão arterial e dos batimentos cardíacos. É no estágio REM que sonhamos e processamos as informações assimiladas durante o dia. Por esse motivo, ele é fundamental para a manutenção da memória.


Informações retiradas da revista : SAÚDE é vital

sábado, 3 de setembro de 2011

Qualidade de vida Saúde que vem do sono

Dormir bem é fundamental à saúde, e interfere muito
no bem-estar da coluna. Dores nas costas afetam cerca
de 80% da população, e constituem o principal motivo das
consultas nos consultórios dos clínicos, reumatologistas e
ortopedistas.
As relações entre o exercício físico, a alimentação e o
sono com a saúde têm sido muito desenvolvidas cientificamente
nas últimas décadas. O que nos faz concluir que
a importância de um bom colchão cresceu junto com a
velocidade da informação. Podemos avaliar essa evolução
a partir do aumento de nossa expectativa de vida, que há
50 anos era praticamente a metade do que é hoje.
A medicina moderna vem nos garantindo quantidade
de vida, mas e a qualidade de vida? Segundo estimativas,
oito em cada dez pessoas apresentam dores na coluna vertebral.
Além disso, mais de cem doenças estão relacionadas
ao sono de baixa qualidade. No passado nos diziam:
tem problemas de coluna, durma no chão (em superfície
plana e dura)! As pessoas pensavam que bastava alinhar a
coluna para evitar dores e melhorar a qualidade do sono.
Para alcançar tal objetivo, abusava-se da utilização do termo
“ortopédico”, para justificar a adição de materiais rígidos,
como madeira e placas de outros materiais, na confecção
de colchões.
Atualmente podemos contar com matérias-primas mais
nobres na confecção de colchões para conquistar o objetivo
de alinhar a coluna. Mas o que mudou na prática é considerar
a Ergonomia, uma superfície com índice de conforto
maior para acomodar as curvaturas do corpo (ombro, quadril
e cintura), sem abrir mão do alinhamento da coluna.
O público moderno vem acompanhando o mercado
atual e em média gasta mais tempo na procura do colchão
ideal. Cabe salientar que muitas vezes o colchão ideal para
o marido não é ideal para a esposa. O que acontece normalmente
é que o mercado orienta a aquisição do colchão
privilegiando a parte mais pesada, mantendo assim as garantias
do produto. Só que a questão é muito mais séria do
que isso. Como posso privilegiar o sono do mais pesado,
enquanto sei que estou literalmente maltratando a parte
mais leve, trazendo certamente tensões musculares, desalinhando
a coluna, desequilibrando o sono e colaborando
para que doenças oportunistas se utilizem desse desgaste
físico?
Lembrando que caminhamos a passos largos para desenvolver
o colchão personalizado. Em casos extremos,
podemos sim pensar em colchões separados, o que não
significa necessariamente camas separadas. Sabemos que
nos casos em que enfrentamos situações como o “ronco”,
muitos escolhem por preservar a integridade física e dormem
em quartos separados.

  • Como escolher o colchão
Além da necessidade de escolha de matérias-primas de primeira
linha na confecção dos colchões, devemos atentar para mais um vilão
– a umidade proveniente do ambiente e principalmente do suor
do usuário, que permitem o envelhecimento precoce das espumas e
deformações que comprometem a qualidade do sono em um tempo
excessivamente curto.
Bons fabricantes de colchões utilizam matérias-primas de primeira
linha, escolhendo seus fornecedores como parceiros. Para definir
a densidade das espumas, deve-se considerar a utilização de uma
combinação de fatores, como peso, altura, forma de dormir (postura)
e tempo de utilização. Além disso, as molas devem ser especificadas
quanto ao tipo, à espessura de arame e ao tratamento térmico adequados.
Considerando ainda o risco de oxidação acelerada pela presença
da umidade, existe hoje uma técnica de tratamento à base de látex,
que permite a ventilação, mas dificulta a
absorção da umidade, tornando o colchão antialérgico
e muito mais durável. Além disso, a
utilização de uma superfície piramidal promove
uma leve massagem durante o sono.
Levando tudo isto em consideração, Alvimar Maia,
há 5 anos no ramo, acredita que o bom
colchão proporciona uma postura adequada ao
dormir, garantindo redução de tensões musculares,
evitando processos inflamatórios por falta
de oxigenação das regiões tensionadas, melhorando
muito a qualidade do sono e, consequentemente,
a saúde.
Buscando ainda potencializar os efeitos desejados,
são utilizadas pastilhas magnéticas e
de infravermelho longo na fabricação dos colchões.
Podemos acompanhar o uso milenar dos
campos magnéticos para relaxamento muscular
e melhora circulatória, utilizada por dezenas
de países como ferramenta terapêutica a favor
da medicina. Como é o caso da acupuntura,
que faz uso das agulhas magnetizadas em seus
tratamentos.
Muitas aplicações práticas podem ser citadas
como exemplos de utilização da magnetoterapia
e do infravermelho longo. Utiliza-se, por
exemplo, infravermelho longo no pós-cirúrgico
das cirurgias plásticas, acelerando a cicatrização
e reduzindo as marcas. Já os atletas utilizam os
dois processos, para eliminar dores e processos
inflamatórios. Também são utilizados na Nano
Medicina – o físico Paulo Cesar Moraes e a bióloga
Zulmira Lacava, ambos da UNB (Universidade
de Brasília), utilizam em suas pesquisas,
nano-imãs no combate de células cancerosas.
Bem, parece razoável dizer que a medicina
do presente e a medicina do futuro estão considerando
a magneto terapia e o infravermelho
longo como ferramentas importantes no uso
da medicina. Com a utilização dessa tecnologia,
são confeccionados colchões que associam
qualidade do sono com o consequente incremento
de saúde, resultando em um processo
de causa e efeito ganhadores.

Estação aeroporto.